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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Resenha: Cartas a Amélia


Cartas a Amélia

TÍTULO: CARTAS A AMÉLIA
AUTOR: PEDRO COSTI
PÁGINAS: 176
EDITORA: NOVO SÉCULO

SINOPSE:
Não te abisma, Amélia, a impotência humana de admirar o mundo? Ao iniciar uma viagem que busca descobrir o Ao iniciar uma viagem que busca descobrir o mundo e a si mesmo, Pierre relata através de cartas destinadas a sua amada Amélia, um profundo questionamento filosófico sobre a vida, o ser e alma humana. Poesia, amor, tristeza, solidão e todos os sentimentos que permeiam o espírito são aludidos e inquiridos com extrema sensibilidade. Cartas a Amélia promete proporcionar ao leitor um verdadeiro mergulho filosófico à essência humana, que busca sanar indagações e trazer acalanto à alma. 

   Primeiramente, queria dizer que esse livro faz parte da minha coleção de capas Divas!

   OPINIÃO: Cartas a Amélia é um dos livos mais lindos que tenho na minha prateleira. Verdade! Mais uma vez Monalisa Morato fez uma belíssima capa (assim como Memórias Fictícias, O Mago de Camelot... e quase todos do selo Novos Talentos da Literatura Brasileira).
   Vamos ao livro?
   Cartas a Amélia conta, por meio de cartas, uma história um tanto quanto... como posso dizer, misteriosa. Bem, se vocês já leram devem estar pensando que eu sou louco, mas o que eu quis dizer com "misteriosa" era por conta de Amélia, desde o começo eu me questionei se ela era real ou papel.

Não te abisma, Amélia, a impotência humana de admirar o mundo?
   Com uma narrativa agradável e leve, Pedro consegue nos introduzir em uma história romântica, com um pouco de humor (confesso que esse último item não aparece não, mas, confesso também, que teve uma vez que ri).
   Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a entrada e saída dos personagens "secundários". Logo no começo na história temos Sofia, uma senhora querida e carismática e, ao sair de cena, me deixou um pouco triste. Pierre, o personagem principal que esta em uma viagem sem destino certo, conhece pessoas ao longo da jornada; estatuas, loucos, floristas, cantores... Todos tem uma coisa única que só Pedro conseguiria expressar.
   Teve um certo momento do livro que eu fiquei pensando se aquilo era real, se o que ele estava vivendo estava realmente acontecendo. E essa sensação aconteceu várias vezes pela leitura, assim como a sensação de que Amélia era seu diário, onde Pierre escrevia as cartas.
   Uma curiosidade, que envolvem as cartas, é que elas nunca foram enviadas, o que me deixou bastante intrigado. Comecei a me questionar se Pierre era louco, que estava personificando um papel, uma carta, um caderno.
   Para finalizar a resenha, deixarei quatro quotes que me agradaram ou que achei digno de colocar aqui.
E da pureza fizeram-se os sonhos.
O primeira gole de cerveja é sempre fantástico. O segundo, dionisíaco.
   É impressão minha ou "dionisíaco" quer dizer com Dionísio? Me lembrei de Percy Jackson!
Dane-se a sociedade. Se tu vives o que te é dado, tu és são. Se tu vives o que tu crias, tu és louco. Prefiro ser louco!
   Essa frase me lembrou uma amiga minha. Nem vou citar quem é, apesar dela não saber desse blog.
   E, por fim:
Daí, Amélia, é tudo poesia.

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